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Governo promete pagar horas

 








Governo promete pagar horas extras mensalmente a partir de 2026 — mas antes precisa liquidar dívida gigantesca de mais de 11 mil milhões de meticais




O Governo anunciou um dos compromissos mais esperados pelos profissionais dos sectores da Saúde e da Educação: a partir de 2026, as horas extras serão pagas todos os meses, de forma regular e transparente. A promessa foi feita pela ministra da Economia e Finanças, Carla Louveira, durante a sua intervenção no Parlamento, e trouxe um misto de alívio e desconfiança entre os trabalhadores que, há anos, se queixam de atrasos intermináveis.




Segundo a ministra, o Executivo reconhece que a situação chegou a um ponto crítico. A dívida acumulada com o pagamento de horas extras ultrapassa os 11 mil milhões de meticais, um valor que revela não apenas a dimensão do problema, mas também como a falta de compensação tem afectado directamente aqueles que mantêm os hospitais e escolas a funcionar sob pressão constante.




Louveira explicou que o Governo está a montar um plano de regularização que será executado de forma faseada, para garantir que a dívida histórica seja finalmente liquidada. “O compromisso é claro: honrar o que devemos e garantir que, daqui para frente, tudo seja feito de forma pontual”, frisou a ministra, garantindo que os pagamentos mensais de horas extras serão integrados no sistema financeiro estatal até 2026.




Para muitos profissionais, o anúncio soa como um raio de esperança. Enfermeiros, médicos, professores e funcionários administrativos têm trabalhado cargas horárias exaustivas por longos períodos, muitas vezes sem ver o retorno esperado no final do mês. A nova promessa, embora recebida com algum entusiasmo, também levanta questões: será que desta vez vai mesmo acontecer?




Dentro do Parlamento, o debate ganhou força. Alguns deputados questionaram a capacidade do Estado de cumprir a promessa, enquanto outros defenderam que a medida pode devolver a motivação perdida nos sectores essenciais para o país. Afinal, saúde e educação são pilares que não podem continuar a funcionar à custa de sacrifícios não remunerados.




O Governo promete transparência, responsabilização e um novo modelo de gestão que evitará acumulações futuras. Se o plano será cumprido ou não, resta esperar — mas uma coisa é certa: o anúncio reacendeu expectativas e abriu um novo capítulo na relação entre o Estado e os seus trabalhadores, especialmente aqueles que seguram, todos os dias, os serviços públi


cos no país.

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