A Polícia sul-africana diz que está a investigar alegações de que os oitenta quilogramas de c0ca!na, apreendidos em Midrand, eram provenientes de Moçambique.
A Polícia sul-africana confirmou, esta terça-feira, que está a investigar alegações de que os 80 quilogramas de cocaína apreendidos em Midrand teriam entrado no país através de uma rota que inclui Moçambique. Embora as autoridades não tenham apontado nomes ou grupos específicos, afirmam que as informações preliminares levantam “pistas relevantes” para o caso.
📦 A APREENSÃO
No início da semana, agentes da Diretoria de Investigação Criminal (Hawks) realizaram uma operação surpresa num depósito industrial localizado numa zona comercial de Midrand.
No local, encontraram diversos pacotes de cocaína, cuidadosamente embalados e escondidos dentro de caixas supostamente destinadas ao transporte de material de construção.
Segundo o porta-voz da polícia sul-africana, a d.r0.ga tem um valor estimado de 20 milhões de rands, equivalentes a aproximadamente 80 milhões de meticais.
🏭 O DEPÓSITO SOB SUSPEITA
O armazém onde o produto foi encontrado pertence a uma empresa de logística registada sob o nome fictício “TransCargo Hub”, cujos responsáveis afirmam não ter conhecimento de que o espaço estaria a ser usado para fins ilícitos.
Investigações iniciais sugerem que o depósito pode ter sido alugado por intermediários, usando documentação falsificada.
🔍 A POSSÍVEL ROTA
Fontes policiais indicaram que há pistas que remetem para uma rota frequente usada por redes de tráfico no continente:
Entrada da mercadoria pela costa
Circulação entre portos da África Austral
Transporte final por camiões de carga até Joanesburgo
Alguns investigadores acreditam que o carregamento possa ter sido movimentado a partir de Moçambique, mas reforçam que ainda não existe confirmação oficial, sendo apenas “uma linha de investigação”.
🚨 DETENÇÕES E BUSCAS CONTINUAM
Até ao momento, duas pessoas foram detidas: um motorista de camião que teria feito a entrega no depósito e um segurança privado acusado de facilitar o acesso ao armazém fora do horário normal.
As autoridades procuram agora:
Identificar o grupo responsável pelo carregamento
Determinar a origem exata da droga
Rastrear os financiadores da operação

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