FIM DA LIBERDADE NAS REDES?
UIR PROÍBE SEUS AGENTES DE PARTILHAREM QUALQUER CONTEÚDO MILITAR NAS REDES SOCIAIS
A polémica está lançada! A Unidade de Intervenção Rápida (UIR) acaba de impor uma medida rigorosa que está a gerar debates intensos dentro e fora das fileiras. Em nova nota oficial assinada pelo Chefe da ROP, Artur Titos Massingue, foi determinada a proibição total do uso indevido das redes sociais por parte dos seus agentes.
O documento, já distribuído às Subunidades, Batalhões e Companhias Independentes, reforça que nenhum membro da UIR poderá publicar, fotografar ou divulgar qualquer tipo de conteúdo relacionado com o trabalho militar. Entre os itens proibidos estão imagens de quartéis, posições tácticas, viaturas caracterizadas, armamento e qualquer material considerado paramilitar.
Segundo o comunicado, a decisão tem como objectivo proteger a segurança operacional e a integridade da força, num contexto em que se reconhece o aumento preocupante do uso das plataformas digitais por elementos das forças de defesa e segurança. A medida surge numa altura em que vídeos e fotografias de operações têm circulado amplamente nas redes, comprometendo informações sensíveis e até estratégias internas.
👉 “É terminantemente proibido divulgar qualquer conteúdo que possa pôr em risco as operações ou a imagem institucional da UIR”, destaca um trecho da nota.
A direcção da corporação adverte ainda que o não cumprimento desta directiva resultará em sanções disciplinares severas, de acordo com os regulamentos internos.
Enquanto alguns consideram a medida necessária para garantir a segurança nacional, outros criticam a decisão por entenderem que limita a liberdade de expressão dos agentes, numa era em que as redes sociais se tornaram o principal meio de comunicação e expressão individual.
💬 A questão que fica no ar é: até que ponto a disciplina militar deve sobrepor-se à liberdade de expressão dos seus membros?
Esta nova determinação da UIR promete abrir um intenso debate sobre privacidade, hierarquia e liberdade digital dentro das forças de segurança moçambicanas.

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