Tractores Fantasma: Matlombe Não Consegue Fugir da Polémica!
A polémica dos famosos tractores voltou a “assombrar” João Matlombe, ministro dos Transportes e Logística. Desta vez, a comparação veio da própria Matola, onde o Conselho Municipal investiu cerca de 23 milhões de meticais na compra de 10 tractores com atrelados de grande tonelagem — cada unidade a menos de 3 milhões de meticais.
A ironia? A fornecedora é a mesma empresa, MHL, que anteriormente vendeu tractores ao Governo, mas com um detalhe: o Executivo, sob liderança de Matlombe, pagou o dobro do valor — 6 milhões de meticais por unidade.
O ministro, que já evita até pronunciar a palavra “tractores”, preferindo chamá-los de “veículos mistos”, continua sem convencer a opinião pública. Sete meses após a explosão do escândalo, as justificações oficiais parecem cada vez mais frágeis e transformaram-se num verdadeiro fantasma político que o persegue a cada entrevista e debate.
A pergunta que não se cala: se a Matola consegue comprar por metade do preço, porque é que o Governo pagou o dobro?
Enquanto isso, cresce a percepção de que a polémica pode ser apenas a ponta do icebergue de um sistema onde transparência ainda é promessa distante.
👉 No xadrez político moçambicano, os tractores deixaram de ser apenas máquinas agrícolas ou de transporte: tornaram-se símbolo de suspeita, falta de clareza e negócios obscuros.
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