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Samora e Mondlane caminharam de novo

 







Samora e Mondlane caminharam de novo": A entrada silenciosa e explosiva de Venâncio no Conselho de Estado


Maputo – “Hoje, Samora e Mondlane caminharam no tapete cor do sangue de Elvino.” Foi com esta frase carregada de simbolismo que Dinis Tivane descreveu a posse de Venâncio Mondlane como novo membro do Conselho de Estado. Mas o que parecia ser apenas mais uma cerimónia protocolar transformou-se, nas entrelinhas, num momento histórico de grande carga política e emocional.


Um silêncio barulhento.

Para Tivane, a presença de Venâncio – filho de Eduardo Mondlane – na mesma sala que figuras como Alberto Chipande, Joaquim Chissano e Armando Guebuza foi uma “bomba implosiva silenciosa, mas letalíssima”. Não houve gritos, nem confrontos. Mas o peso simbólico da ocasião foi ensurdecedor.


Olhares que falam.

Graça Machel, viúva de Samora, não precisou de dizer uma palavra. “O seu olhar denunciava dor, saudades e a lembrança de um sonho interrompido”, descreveu Tivane, referindo-se à utopia interrompida por balas, traições e lutas internas que marcaram a história da libertação de Moçambique.


A história fechou um ciclo? Ou abriu uma nova ferida?

A entrada de Mondlane no Conselho de Estado levanta questões incômodas: será este o regresso simbólico dos ideais traídos da FRELIMO original? Ou apenas uma peça de xadrez num jogo de poder que continua a girar em círculos?


O sangue de Elvino, evocado por Tivane, pode ser uma metáfora – mas não deixa de lembrar que neste palco político, o passado ainda caminha lado a lado com o presente. E nem todos os fantasmas foram enterrados.

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