Dia da Vitória: antigos e atuais dirigentes defendem preservação do legado
Data: 7 de setembro de 2025 – durante as cerimónias centrais realizadas na Praça dos Heróis Moçambicanos
Resumo dos principais pontos destacados pelos dirigentes presentes:
Joaquim Chissano, antigo Presidente da República e negociador dos Acordos de Lusaka, recordou o significado simbólico da data: chamou a atenção de que o Acordo representou “o reconhecimento da vitória do povo moçambicano, o reconhecimento do seu direito à independência”, e apelou para um empenho contínuo em preservar o legado dos que tombaram na luta pela pátria .
Esperança Bias, antiga Presidente da Assembleia da República, homenageou a coragem da juventude da época como exemplo para os jovens de hoje: “Foi graças à disciplina, ao respeito pela diferença e ao espírito de entrega que alcançamos a liberdade. É isto que os jovens devem seguir hoje” .
António Hama Thai, general na reserva e académico, enfatizou a educação como motor da continuidade da luta: “A juventude deve inspirar-se na coragem dos combatentes, mas precisa dominar a ciência e a tecnologia…”, destacando a importância do conhecimento técnico para identificar desafios e construir soluções para o desenvolvimento .
Margarida Talapa, atual Presidente da Assembleia da República, defendeu a consolidação da unidade nacional, independência, soberania, pacificação e reconciliação. Ela ressaltou que todos devem responder ao apelo do Presidente da República por meio de um “diálogo inclusivo” para fortalecer o projeto de desenvolvimento da sociedade moçambicana .
Primeira-Ministra Benvinda Levi, chamou à superação de ressentimentos e à união: “Precisamos identificar as nossas feridas, sará-las com propósito e racionalidade, e continuar a edificar o país pelo qual lutámos” .
Presidente do Conselho Constitucional, ressaltou que a luta de hoje é pelo desenvolvimento político, económico e social. Destacou que reduzir desigualdades exige empenho tanto do Estado quanto de cada cidadão no seu espaço de atuação .
Ministro do Interior, Paulo Chachine, afirmou que compreender a história é essencial para projetar o futuro: o 7 de setembro faz parte da existência do país e deve ser celebrado, estudado e interiorizado para que o seu verdadeiro significado sirva de inspiração .
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Em suma, os discursos durante as comemorações do Dia da Vitória reforçaram a importância de preservar o legado histórico da luta de libertação, valorizando a educação, a participação da juventude, a unidade nacional, a reconciliação e o desenvolvimento socioeconómico de Moçambique.
Se quiser um aprofundamento sobre algum discurso específico ou contexto hist
órico, estou à disposição
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