CTA: De Vuma a Massingue — O Teatrinho dos “Meticais” que Virou Drama Nacional
Maputo — No final do seu mandato, o então presidente do CTA, Agostinho Vuma, recusou-se a perder tempo em longas negociações sobre um aumento salarial de 50 meticais, afirmando que não valia a pena “sentar dois meses para discutir migalhas”.
O que ninguém esperava é que o seu sucessor, Álvaro Massingue, teria uma postura exatamente contrária: passou dois meses inteiros mergulhado em negociações exaustivas… mas para aprovar um aumento de 49 meticais.
A incoerência gerou ironia e indignação em círculos empresariais e sindicais:
Para uns, é a prova de que o CTA vive mais de encenações do que de soluções concretas.
Para outros, mostra como o poder muda os discursos, mas não melhora a vida dos trabalhadores.
No fim, a diferença entre 49 e 50 meticais expôs um dilema maior: será que o CTA defende realmente o setor privado e os trabalhadores, ou apenas recicla discursos para manter-se relevante no jogo político-económico do país
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