🚨 MATALANA: PAGUE PARA TENTAR SER POLÍCIA… MESMO QUE REPROVE! 🚨
Em Moçambique, até para proteger o povo é preciso pagar primeiro. O concurso para o 44.º Curso Básico de Formação da Polícia virou motivo de debate aceso: cada candidato deve depositar 450 meticais na conta do Ministério do Interior, mas — pasme-se — o dinheiro não volta nem se o candidato reprovar!
Na prática, é como se a juventude moçambicana estivesse a financiar o próprio Estado, sem garantias de futuro. A matemática é simples e escandalosa:
4.000 vagas em jogo,
milhares de jovens inscritos,
milhões de meticais a cair nos cofres do governo,
e uma certeza única: quem reprovar perde o dinheiro, mas o Estado ganha sempre.
👮♂️ A PRM já avisou: as vagas não estão à venda e quem tentar comprá-las será responsabilizado. Mas, ironia das ironias, o sistema já cobra antecipadamente — quase como um pedágio oficial para sonhar com a farda azul.
👉 Perguntas que não calam:
Se o Estado já arrecada milhões só com inscrições, será que o concurso é um processo transparente ou apenas mais uma máquina de sugar dinheiro da juventude desempregada?
Não estaremos a viver o início de um “negócio da esperança”, onde o sonho de servir a pátria se transforma em taxa obrigatória?
Afinal, quem ganha mais: os futuros polícias… ou o próprio Ministério?
No fim, o recado é claro: o candidato pode até perder a vaga, mas o Estado nunca perde o dinheiro.
🇲🇿 Em Matalana, ser polícia custa caro — e o verdadeiro exame não está nas provas físicas, mas sim no bolso de quem ousa concorrer.
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Queres que eu deixe o texto ainda mais ácido e sarcástico — no estilo manchete de oposição política — ou prefiras manter
esse tom de denúncia com ironia?
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