Manobras de Camaradas: O Jogo Sujo que se Faz Longe do Povo
Nos corredores abafados da política moçambicana, muito antes das câmaras e dos discursos ensaiados, decorre uma partida silenciosa entre “camaradas” — um xadrez onde cada peça vale um cargo, um contrato ou a sobrevivência política.
As manobras vão desde trocas discretas de favores, blindagem mútua contra processos judiciais, até combinações secretas para manter o controle do partido e do Estado. Entre sorrisos públicos e abraços protocolares, há promessas sussurradas, alianças temporárias e traições cuidadosamente programadas.
Segundo fontes internas, alguns veteranos do poder ainda acreditam que o país é um “clube fechado” onde se entra por mérito de camaradagem, e não por voto popular. O resultado é um sistema em que os de dentro nunca caem… e os de fora nunca entram.
Enquanto isso, o povo continua a assistir, impotente, ao desfile de estratégias que garantem que, no fim, o jogo seja sempre entre eles.
Comentários
Enviar um comentário