Governo propõe cobrar imposto sobre suspiros de alívio: “Contribuinte feliz é contribuinte produtivo”
31 de agosto de 2025 — Capital em Estado de Absurdo Permanente
Num esforço para “otimizar emoções públicas”, o Governo apresentou hoje uma proposta inédita: um imposto sobre suspiros de alívio, que segundo o ministro das Finanças, representam uma forma "passiva de resistência emocional ao sistema".
> “Estamos a perder milhões em energia emocional desperdiçada. A partir de agora, cada suspiro será taxado como manifestação de conforto sem autorização do Estado”, declarou o ministro, sem pestanejar.
A proposta inclui:
Taxa fixa de 0,20€ por suspiro captado por microfones públicos;
Multa agravada para quem suspirar em instituições públicas sem motivo clínico;
Subsídio compensatório apenas para políticos, por “fadiga patriótica”.
A oposição reagiu com fúria (e alguns suspiros), acusando o Governo de querer “controlar até o ar que respiramos”. O partido no poder respondeu que não se trata de controlo, mas sim de “monitorização afetiva sustentável”.
Cidadãos já começaram a protestar em silêncio absoluto, para evitar multas. Psicólogos alertam para os riscos de uma população sem válvulas de escape, enquanto o Presidente, em conferência, suspirou profundamente e, logo depois, pagou a taxa com um cart
ão dourado do Estado.
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