Da traição ao arrependimento: Forquilha diz que não come desde o nascimento do Anamola e pede perdão a Mondlane
Maputo, 16 de agosto de 2025 — O teatro político moçambicano acaba de ganhar mais um ato digno de novela. Albino Forquilha, presidente do PODEMOS e ex-aliado de Venâncio Mondlane, confessou estar em jejum político e emocional desde a aprovação do Anamola, partido que nasceu da rebelião de Mondlane contra as velhas estruturas da oposição.
Segundo relatos, Forquilha não esconde o peso da ruptura e até dramatizou em público:
> “Não como desde que o Anamola foi aprovado. Lamento ter traído Venâncio Mondlane — não sabia que ele me abandonaria!”
Da cumplicidade à ruptura
A relação entre os dois líderes já foi de confiança e cooperação, mas tudo ruiu após Mondlane acusar Forquilha de “rasgar o acordo político de 2024”, ao permitir a posse dos deputados do PODEMOS. Para Mondlane, esse gesto foi a prova da traição; para Forquilha, foi apenas uma “interpretação equivocada da luta pelo povo”.
Um arrependimento político com sabor a derrota
O pedido de desculpas expôs Forquilha como um líder fragilizado, quase penitente, que agora se vê numa encruzilhada: retomar a dignidade política ou assumir o papel de figurante numa história em que Mondlane já tomou o protagonismo.
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